A memória nacional é o caldo de cultura, por excelência, para a formulação e o desenvolvimento da identidade nacional, das ideologias da cultura nacional e, portanto, para o conhecimento histórico desses fenômenos. Daí ser questão da identidade nacional, em sua natureza problemática, o tema melhor estudado entre todos os que se referem à memória social.
MENESES, Ulpiano T. Bezerra. A História, cativa da memória? Para um mapeamento da memória no campo das Ciências Sociais. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, SP, 34: 9-24, 1992.
Espaço inicialmente reservado a produções relacionadas a meu Mestrado em Memória Social e Bens Culturais, Lasalle, 2012. Depois, em boa parte, direcionado a pesquisas vinculadas ao Doutorado em História Social, USP, 2017. Atualmente (2019), dará lugar a publicações conexas a meu pós-doc em Psicologia Social junto à UERJ, com estágio concluído em 2023. Além disso, contempla temas como memória, história, arquivos pessoais, cotidiano, arte, fotografia e outros saberes.
quarta-feira, 27 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
Lembrança Floral
Foi um hábito. Mandar por entre as páginas de uma carta, especialmente uma carta de amor, uma "lembrança floral". Este gesto, por certo, deveria encontrar seu fundamento no suposto alívio da saudade entre apaixonadas que, por força das circunstâncias, se encontrassem distantes um do outro.
A foto mostra parte de uma carta real, escrita por Francisco para sua Maria, documento assinado por ele e datado de 25 de novembro de 1932. O status deste objeto para nós, pesquisadores, é, no entanto, profundamente diverso do status deste mesmo objeto ao tempo que aparece no mundo, como carta de amor, integrando um contexto primário ao qual sobreviveu, senão como carta de amor, certamente como objeto de pesquisa.
A nós, não é representativo por servir de "prova" do amor de Francisco por Maria, uma vez que esta "prova" não nos diz respeito; contudo, informa-nos sobre um hábito epistolar, comprova uma prática, contribui para nos esclarecer sobre como funcionavam as sensibilidades e as sociabilidades do passado.
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Cartas,
Cartas de Francisco para Maria
quinta-feira, 14 de março de 2013
quarta-feira, 13 de março de 2013
Cidade
domingo, 10 de março de 2013
Memória
Por mais que seja
discutível saber exatamente o que é MEMÓRIA, uma coisa é certa: MEMÓRIA depende de
REGISTRO. Dela sabemos que é SELETIVA.
A gente escolhe o que quer guardar, o que deseja recordar. Guardamos nossas
experiências, fonte de nossos saberes, assim como nossos sentimentos e mesmo
sensações. É possível guardar sons, imagens, textos...
Só a MEMÓRIA pode vencer
o TEMPO.
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