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sábado, 5 de novembro de 2011

Perspectivas da Cultura

"Não quero de forma alguma dar a impressão de que tudo que é feito com as redes digitais seja bom. Isso seria tão absurdo quanto supor que todos os filmes sejam excelentes. Peço apenas que permaneçamos abertos, benevolentes, receptivos em relação à novidade. Que tentemos compreendê-la, pois a verdadeira questão não é ser contra ou a favor, mas sim reconhecer as mudanças qualitativas na ecologia dos signos, o ambiente inédito que resulta da extensão das novas redes de comunicação para a vida social e cultural. Apenas dessa forma seremos capazes de desenvolver essas novas tecnologias dentro de uma perspectiva humanista". LÉVY, Pierre. Cibercultura, tradução Carlos Irineu da Costa ― São Paulo: Ed. 34, 1999,p. 12.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Produtos Culturais

“De forma simples, produtos culturais são bens e serviços valorizados por seu “significado”. Os produtos culturais não são valorizados porque protegem o consumidor do frio ou movem o consumidor do ponto A ao ponto B. Ao contrário, são valorizados porque o consumidor ou outras pessoas podem interpretá-los de maneira que sejam valorizados pelo consumidor. No nível básico, eles são produtos consumidos em um ato de interpretação em vez de serem usados de algum modo prático para a solução de algum problema prático.”
LAWRENCE, Thomas B., PHILLIPS, Nelson. Compreendendo as indústrias culturais, in Indústrias Criativas no Brasi. Cinema, TV, Teatro, Música, Artesanato, software, coordenadores: WOOD JR, Thomas, BENDASSOLLO, Pedro F., KIRSCHBAUM, Charles, PINA E CUNHA, Miguel. São Paulo: Atlas, 2009, p. 4

domingo, 16 de outubro de 2011

Que educaçao é esta?

No Brasil, a grande maioria das famílias não teve educação formal e está alijada do mercado cultural tradicional. Raras são as residências em que se veem livros, quadros, esculturas e instrumentos musicais. Já a televisão, desde que surgiu, foi entronizada como o meio, por excelência, de veiculação da indústria do entretenimento. Seus valores éticos e morais tornam-se a referência para um povo de baixíssima escolaridade, alijado da cultura tradicional, despreparado para a fruição estética. Ou seja, se a escola não se incumbir da missão de desvelar o mundo mágico da arte, continuaremos a ver formarem-se médicos, engenheiros, advogados, economistas até tecnicamente bem preparados, embora nunca tenham vibrado com a leitura de um romance, nunca umedeceram os olhos com um soneto, nem se elevaram ao ouvir uma sinfonia. Mas que ser humano é esse? Que educação é esta?Alcione Araújo, escritor e dramaturgo, in BERTINI, Alfredo. Economia da Cultura: a indústria do entretenimento e o audiovisual no Brasil. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 19.