sábado, 28 de setembro de 2013

A Reflection about a Picture

In the text called Pictures, by Douglas Crimp, I discovered something very interesting about art, specially about picture. The text, indeed, an essay was published in a catalog by Artist Space, 1972.
To understand a picture itself, we must determine how the picture becomes a signifying structure, but not in order to uncover a lost reality. There is a illusion of something exterior to this work, as the illusion of space behind a painting’s surface.
So, when we think about art, about a paint, about  a picture, about photography, etc., when you think about the art object itself, you think about its meaning. Anyway, perhaps the answer to its meaning resides in the desire.
A desire.  A desire is something not real that resides on our imagination. No body, no material, no dimension, but simply a desire. It’s important to remember that the desire comes about only in the sphere of frustration, because “the image remains forever at a distance”. The image can resides in its reflection or in its shadow.
Is the art a illusion or a desire? I don’t know, because all desire may be only a illusion.
And when I say art I want to say also the emotion that art produce.
Maristela Bleggi Tomasini
A Fotografia do Invisível - CAP5359

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Psicologia Experimental


Este vídeo foi feito em São Paulo, em fevereiro de 2013. Ele foi editado e produzido por Rogério Centofanti, pesquisador da História da Psicologia no Brasil. No vídeo, falo sobre Giuseppe Sergi, e do significado impactante que foi a adoção de métodos de psicologia experimental junto a instituições de ensino, na Itália e também no Brasil. A propósito deste último, diga-se que, em 1914, houve a instalação de um laboratório de psicologia experimental, que funcionou no prédio da Escola Normal de São Paulo, em plena Praça da República. Mas esta é outra história, uma história de quase cem anos, que muito em breve será contada em livro.

Chalá da Praça XV

Porto Alegre, RS.

domingo, 1 de setembro de 2013

Porto Alegre Imaginada. Cidade, Cartas de Amor e Poesia


RESUMO. Pode-se estudar uma cidade a partir de seus dados oficiais, especialmente econômicos, de suas estatísticas, produzindo com isso uma seriação infindável de relações de inquestionável exatidão.  Tais dados, certamente, muito informam; todavia, eles pouco ensinam, ao menos do ponto de vista das sensibilidades e das sociabilidades que afetam o nosso ethos urbano, essa identidade a partir da qual concebemos o espaço onde nos inserimos, vivemos, trabalhamos, amamos. A relação entre a cidade e os homens que a habitam, ou que apenas habitualmente a frequentam, vem sendo objeto de estudos, avaliações e perquirições acerca de sua natureza, inclusive do ponto de vista da História Cultural. Por outro lado, há lugar não apenas para uma concepção dessa cidade como espaço real, mas ainda como plena de imaginários, de lugares onde a ficção acontece na interioridade dos sujeitos, exteriorizando-se depois mediante suas práticas. O artigo apresenta visões do espaço urbano de Porto Alegre, a partir de fontes epistolares. Tratam-se de três poemas e de duas cartas de amor escritas na década de 1920. Os documentos foram extraídos de um conjunto maior, fonte da dissertação de mestrado da autora intitulada Memória Social em Cartas de Amor: Sensibilidades e Sociabilidades na Porto Alegre de 1920, sob orientação da Dra. Nádia Maria Weber Santos. Escolheram-se, para elaboração deste artigo, trechos destes documentos, onde foram destacados relatos pessoais do remetente da correspondência, para colocar-se em relevo sua relação com o espaço urbano metaforizado pelas sensibilidades de um apaixonado.
PALAVRAS-CHAVE: Arquivos pessoais. Cartas de amor. Imaginário urbano.


ABSTRACT. We can study a city from its official data, especially economic, its statistics, and produce from it an immense series of relationships very clear and accurate. These data certainly are very correct, but teach very little, at least from the point of view of sensitivities and sociability that affect our urban ethos, this identity from which we conceive the space where we operate, where we live, where we work, where we love. The relationship between the city and the men who inhabit it, or just habitually attend, has been the object of studies, reviews, and questions regarding its nature, including from the point of view of cultural history. On the other hand, there is a place, not just for a conception of this city as real space, but still as full of imaginary places where fiction takes place in the interiority of the subject, externalizing up after by their practices. The article presents visions of urban space in Porto Alegre, from epistolary sources. These are three poems and two love letters written in the 1920s. The documents are taken from a larger group, the source of the author's dissertation entitled Social Memory in Love Letters: Sensitivities and Sociability in Porto Alegre, 1920, under the guidance of Dr. Nadia Maria Weber Santos. Were chosen for the preparation of this article excerpts of these documents, which were posted personal accounts of the sender of the correspondence, to put into relief its relationship with urban space metaphorized the sensibilities of a lover.

KEY WORDS: Personal archives. Love Letters. Urban imaginary.

XI Jornada de História Cultural

História