Espaço inicialmente reservado a produções relacionadas a meu Mestrado em Memória Social e Bens Culturais, Lasalle, 2012. Depois, em boa parte, direcionado a pesquisas vinculadas ao Doutorado em História Social, USP, 2017. Atualmente (2019), dará lugar a publicações conexas a meu pós-doc em Psicologia Social junto à UERJ, com estágio concluído em 2023. Além disso, contempla temas como memória, história, arquivos pessoais, cotidiano, arte, fotografia e outros saberes.
domingo, 28 de fevereiro de 2016
Congonhas do Campo
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Departamento de História – FFLCH USP – Aula Inaugural
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Sobre trabalho e cidadania
Aussi Aristote disait-il très-justement que l’homme qui avait besoin de travailler pour vivre ne pouvait pas être citoyen. Telles étaient les exigences de la démocratie. Le citoyen, comme le fonctionnaire public de nos jours se devait tout entier à l’État. Il lui donnait son sang dans la guerre, son temps pendant la paix. Il n’était pas libre de laisser de côté les affaires publiques pour s’occuper avec plus de soin des siennes. C’étaient plutôt les siennes qu’il devait négliger pour travailler au profit de la cité. Les hommes passaient leur vie à se gouverner. La démocratie ne pouvait durer que sous la condition du travail incessant de tous ses citoyens. Pour peu que le zèle se ralentit, elle devait périr ou se corrompre.
COULANGES, Numa-Denys Foustel. La Cité Antique (1864). Paris: Librairie Hachette, 1900, p. 414-415. Disponível em: <http://classiques.uqac.ca/classiques/fustel_de_ coulanges/cite_antique/cite_ antique.html>. Acesso em: 15/02/2016.
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Também Aristóteles dizia, muito justamente, que o homem que tinha necessidade de trabalhar para viver não podia ser cidadão. Tais eram as exigências da democracia. O cidadão, como o funcionário público de nossos dias, devia-se inteiramente ao Estado. Ele lhe doava o seu sangue na guerra, seu tempo, durante a paz. Ele não era livre para deixar de lado os negócios públicos, para ocupar-se, com maior cuidado, dos próprios. Eram, de preferência os seus que devia negligenciar, para trabalhar em proveito da cidade. Os homens passavam sua vida e se governarem. A democracia só poderia durar se condicionada ao trabalho incessante de todos os seus cidadãos. Por pouco que esse zelo rareasse, ela devia perecer ou corromper-se.
domingo, 14 de fevereiro de 2016
O direito à preguiça
"Uma estranha loucura possuiu as classes trabalhadoras nas
nações onde reina a civilização capitalista. Esta loucura deixa atrás de si
misérias individuais e sociais que, desde há dois séculos, torturam a triste
humanidade. Esta loucura é o amor ao trabalho, a paixão moribunda pelo
trabalho, levada até o esgotamento das forças vitais do indivíduo e de sua
progenitura. Em lugar de reagir contra essa aberração mental, os sacerdotes, os
economistas, os moralistas têm santificado o trabalho. Homens cegos e limitados,
quiseram ser mais sábios que seu Deus; homens fracos e desprezíveis quiseram
reabilitar aquilo que Deus havia amaldiçoado."
LAFARGUE,
Paul. Le droit à la peresse. Paris:
François Maspero, 1969, p. 7. Disponível em: < http://classiques.uqac.ca/classiques/lafargue_paul/droit_paresse/le_droit_a_la_paresse.pdf>.
Acesso em: 23/01/2016.
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