quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Notas de Taine sobre a psicologia dos jacobinos

“Quando uma doutrina seduz os homens, é menos pelo sofisma que ela lhes apresenta do que pelas promessas que lhe faz. Ela tem mais poder sobre sua sensibilidade do que sobre sua inteligência. Porque, se o coração é às vezes o engano do espírito, o espírito, muito mais frequentemente, é o engano do coração. Um sistema não nos convence porque nós o julgamos verdadeiro, mas nós o julgamos verdadeiro porque ele nos convence, e o fanatismo político ou religioso, qualquer que seja o canal teológico ou filosófico que ele percorra, tem sempre por fonte principal uma necessidade premente, uma paixão secreta, uma acumulação de desejos profundos e poderosos aos quais a teoria abre um mercado. No jacobino, como no puritano, há uma fonte dessa espécie. — Aquilo que a alimenta no puritano são as ansiedades da consciência alarmada que, imaginando a justiça perfeita, torna-se rigorosa e multiplica as ordens que acredita dadas por Deus; constrangida a desobedecê-las, revolta-se e, para impô-las a outrem, é imperiosa até o despotismo. Mas sua primeira obra, completamente interior, é a repressão de si por si mesmo e, antes de ser política, ela é moral — Ao contrário, no jacobino, a primeira injunção não é moral, mas política. Não são seus deveres, mas seus direitos que ele exagera, e sua doutrina, em lugar de ser uma ferroada para a consciência, é uma adulação para o orgulho. Por enorme e insaciável que seja o amor próprio humano, desta vez ele esta satisfeito, porque jamais se lhe ofereceu tão prodigiosa refeição. Não procureis no programa da seita as prerrogativas limitadas que um homem orgulhoso reivindica em nome do justo respeito que ele deve a si próprio, quer dizer, os direitos civis completos com o cortejo das liberdades políticas que lhes servem de sentinelas e de guardiãs, a segurança dos bens e da vida, a estabilidade da lei, a independência dos tribunais, a igualdade dos cidadãos diante da justiça e sob o imposto, a abolição dos privilégios e da arbitrariedade, a eleição de deputados e a disposição da bolsa pública: eis preciosas garantias que fazem de cada cidadão um soberano inviolável em seu domínio restrito, que defendem sua pessoa e sua propriedade contra toda opressão ou exação pública ou privada, que o mantêm tranquilo e de pé em face de seus concorrentes e adversários, de pé e respeitoso em face de seus magistrados e do próprio estado. Os Malouet, os Mounier, os Mallet du Pan, os partidários da constituição inglesa e da monarquia parlamentar podem contentar-se com um tão humilde presente: a teoria faz o mercado e, em caso de necessidade, caminhará sobre ele como se fosse pó. Não é a independência e a segurança da vida privada que ela promete, não é o direito de votar todos os anos, uma simples influência, um controle indireto, limitado, intermitente da coisa pública. É o domínio político, ou seja, a propriedade plena e integral da França e dos franceses. Nenhuma dúvida sobre esse ponto: segundo os próprios termos de Rousseau, o contrato social exige “a alienação total de cada associado com todos os seus direitos à comunidade, cada um se doando inteiramente, tal como se encontra atualmente, ele e todas as suas forças, das quais os bens que ele possui fazem parte”, de tal modo que o Estado, senhor reconhecido, não apenas de todas as fortunas, mas também de todos os corpos e de todas as almas, pode legitimamente impor à força a seus membros a educação, o culto, a fé, as opiniões, as simpatias que lhe convém. — Ora, cada homem, por sozinho que seja este homem, é de direito membro desse soberano despotismo. Assim, quaisquer que sejam minha condição, minha incompetência, minha ignorância e a nulidade do papel do qual eu esmoreço sempre, tenho pleno poder sobre os bens, as vidas, as consciências de vinte e seis milhões de franceses e, pela minha cota parte, eu sou czar e papa” (TAINE, Hippolyte, Les origines de la France contemporaine. La révolution : la conquête jacobine. Paris : Editions Robert Laffont, collection Bouquins, 1986. Disponível em : <http://classiques.uqac.ca/>. Acesso em : 26/12/2017.
Obs.: Tradução livre da autora.


domingo, 17 de dezembro de 2017

Segredos de arquivo: etiqueta social e cotidiano nas cartas de amor de Francisco para Maria (1922 a 1937)

TOMASINI, M. B. . Segredos de arquivo: etiqueta social e cotidiano nas cartas de amor de Francisco para Maria (1922 a 1937).Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor de História Social.

Arquivos pessoais, pela abundância de informações que contêm, por sua diversidade, complexidade e caráter intimista dão lugar a considerações interdisciplinares, na perspectiva histórica, social, arquivística, linguística, literária, inclusive. Esta pesquisa tem por objeto cartas de amor escritas nas décadas de 1920 e 1930, pertencentes ao arquivo pessoal de uma pessoa comum, e visa contribuir para uma melhor compreensão dos arquivos privados. Partindo de uma introdução ao assunto, passa-se a uma abordagem interdisciplinar dos arquivos pessoais e das unidades que os compõem nos dois primeiros capítulos. Os objetivos específicos consistem em apresentar um estudo sobre cartas, no caso, o epistolário franciscano, no terceiro capítulo, explorando, após, os temas etiqueta social e cotidiano nos dois capítulos finais. A metodologia utilizada consistiu em uma abordagem qualitativa e exploratória das referências bibliográficas, com reprodução de imagens de unidades do arquivo de Lysia, um arquivo pessoal, bem como de trechos das cartas pesquisadas que, ao longo do texto, são colocados na perspectiva dos referenciais bibliográficos utilizados, buscando pertinências e conexões. Imagens das cartas cujos trechos foram transcritos nos quadros são reproduzidas integralmente no anexo desta pesquisa, no segundo volume, na mesma ordem em que aparecem no texto.


Palavras-chave: Arquivos pessoais. Cartas. Cartas de amor. Etiqueta social. Cotidiano.

TOMASINI, M. B. File Secrets: social etiquette and daily life in the love letters of Francisco to Maria (1922-1937). Thesis presented to the Postgraduate Program of the Faculty of Philosophy, Letters and Human Sciences of the University of São Paulo as a partial requirement to obtain the degree of Doctor of Social History.

Personal archives, because of the abundance of information they contain, because of their diversity, complexity and intimate character give rise to interdisciplinary considerations, from a historical, social, archival, linguistic, and literary perspective. This research deals with letters of love written in the 1920s and 1930s, belonging to the personal archive of an ordinary person, and aims to contribute to a better understanding of private archives. Starting from an introduction to the subject, an interdisciplinary approach is taken to the personal archives and the units that compose them in the first two chapters. The specific objectives are to present a study of letters, in this case the Franciscan epistolary, in the third chapter, exploring after the themes social etiquette and daily life in the two final chapters. The methodology used consisted of a qualitative and exploratory approach of the bibliographical references, with reproduction of images of units of the Lysia archive, a personal archive, as well as excerpts of the letters searched that, throughout the text, are placed in perspective of bibliographical references used, searching for pertinences and connections. Images of the letters whose excerpts were transcribed in the tables are reproduced integrally in the annex of this research, in the second volume, in the same order as they appear in the text.

Keywords: Personal archives. Letters. Love letters. Social etiquette. Daily life.

Segredos de arquivo: etiqueta social e cotidiano nas cartas de amor de Francisco para Maria (1922-1937)

Com Ana Maria, minha orientadora, em 13/12/2017.
Nivel: Doutorado
Orientador: Profa. Dra. Ana Maria de Almeida Camargo
Banca: 
Profs. Drs. Lucia Maria Velloso de Oliveira (Externo), Maria do Carmo Guedes (PUC-SP), Zilda Marcia Gricoli Iokoi (FFLCH - USP) e Elias Thome Saliba (FFLCH - USP)
Data: 
13/12/2017 - 14:00
Local: 
Rua do Lago, 717 CEP: 05508-080 - Cidade Universitária São Paulo - SP / Brasil
Sala: 
Defesas(n° 120). Capacidade: 30 pessoas


sábado, 4 de novembro de 2017

Manual do Fisionomista

Você sabia que as Pílulas Foster um dia serviram para evitar que crianças urinassem na cama? Para aqueles que, como eu, gostam muito de manusear essas publicações voltadas à popularização de saberes, segue o link do Manual do Fisionomista. Trata-se de um desses manuais, bem ao estilo dos pequenos almanaques que já proliferaram um dia e que documentam, de  forma marcante, o universo do acreditado então e talvez persistente ainda. 
Enfim, um dessas deliciosas curiosidades que se deixam descobrir entre nossos guardados. 

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Cartas

"Tens lido? Eu vivo devorando paginas impressas. Para escapar de alguma indigestão é que eu troto a cavalo e fujo para o campo, para caminhos distantes.
Também poucas coisas interessantes póde-se fazer aqui: ler, passeiar a cavalo.
Anseio por sair desse tedio pegajoso. Felizmente, conto terminar minha tarefa na próxima semana. Já estou aqui faz mais de vinte dias. Saturei-me da vida provincia."

Trecho de carta de Francisco para Maria de 15/04/1936, Herval.

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Secretários Amorosos

Letrre d’un jeune homme timide à una demoiselle.

Mademoiselle,

J’ai combattu longtemps la plus honorable et la plus respcetueuse passion qui jamais ait rempli le coeur d’un homme. Souvent j’ai voulu vous la déclarer de vive voix, plus souvent encore j’ai tenté de vous écrire ; mais je n’ai jamais pu trouver assez de courage pour accomplir mon dessein. J’ai en beaucoup de peine à guarder mon secret : mon embarras a redoublé pour le révéler ; mais aujoud’hui je ne puis plus de retenir. Je vole avec ravissement pour vous voir, et, quand je jouis de ce bonheur, au lieu de me trouver animé, comme cela devrait être, j’éprouve, au contraire, un embarras qui m’ôte tout pouvoir de m’exprimer. C’est la défiance de moi-même, la persuasion de mon peu de mérite, la haute opinion que j’ai du vôtre, qui me donnet cette timidité. L’amour, dit-on, inspire du courage aux hommes et les excite aux plus nobles actions : qu’il opère différemment sur moi, puisqu’il m’ôte jusqu’à l’assurance nécessaire ! Tout romanesque que ma passion puisse vous paraitre, croyez, Mademoiselle, à ma sincérité. Si l’excàs du respect est un crime, il porte son châtiment avec lui. Il est inutile d’ajouter que mes desseins sont honnétes : qui ouserait approcher d’un object ausse parfait avec des vues coupables ? J’ose me flatter que ma famille, mon état, ma fortune peuvent soutenir l’épreuve du plus sévère examen.

Dainez donc, Mademoiselle, encourager mon respecteux amour par une réponse favorable, et je serai à jamais votre, etc.

____________________________
Le bosquet des amours ou le cathechisme des amants, lettres d’amour, leurs réponses, anecdotes et chansons, conseils aux grandes filles qui souhaitent se marier, pensées et réflexions de nos meilleurs auteurs sur l’amour. Paris: Le Bailly, Libraire-Éditeur, s/d, p. 14-15

sábado, 9 de setembro de 2017

Tarde e Durkheim

A propósito, o polêmico confronto que aconteceu entre Durkhaim e Tarde do qual se tem o resumo extraído da Revue Internationale de Sociologie, 1904, 12. A conferência teve lugar na École des Hautes Études Sociales, à Paris, no início do ano escolar 1903-1904, e foi reproduzido em: Émile Durkheim, Textes. 1. Éléments de théorie sociale, pp. 160 à 165. Paris: Éditions de Minuit, 1975, 512 pages. Collection: Le sens commun. Em apertada síntese, Durkheim defendia que a Sociologia deveria abandonar seu caráter filosófico, aproximando-se da realidade concreta. Afirmava também que os fatos estudados por ciências sociais distintas teriam um caráter comum, eis que sociais, tendo a Sociologia, por objeto, justamente o estudo do fato social em sua abstração. Comparando os fatos sociais, ver-seia que eles teriam em comum os caracteres gerais da socialidade. Já Gabriel Tarde, ainda que admita a importância de leis gerais extraídas de uma metodologia comparativa, persegue, em paralelo, outro método que se serviria de « de cette microscopie sociale qu'est la psychologie intermentale ». Ele afirma ainda ser desnecessária a formulação de leis para a constituição definitiva das ciências, mas, sim, uma ideia diretriz nas pesquisas. Porque as ciências sociais, argumenta ele, não seriam devedoras de regras de métodos objetivos, mas realizaram seu desenvolvimento no sentido da psicologia : na vida social não haveria senão atos de indivíduos a indivíduos. 

domingo, 6 de agosto de 2017

Reflexos


Cartas

"Maria, meu amor –
Hontem, depois do jantar, quiz escrever-te, para continuar um doce costume tão ligeiro e tão amavel: conversar contigo. Uma necessidade de doçura e de encontro me apontava a folha em branco como o único meio de satisfaze-la. Todas as pequenas imagens adoraveis, toda as sensações deliciosas que a tua ternura morena crêa pairavam em confusão dentro de mim, fazendo-me desejar uma conciencia dolorosa de impossibilidade a tua presença real

Trecho de carta da década de 02/10/1932, Santo Ângelo.


quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Cartas

Recorte parcial do trecho em destaque.

"Mary, eu tenho uma tragédia de espírito, que é a fonte de minha angústia e do meu scepticismo. Eu não poderei ver em torno de mim senão o vasio, sempre e sempre. Eu sou dessas naturezas que carregam uma realidade própria, invencível, e que reduzem a essa realidade todas as cousas exteriores, e a ella incorporam todas as emoções e sentimentos, cortando a sua correspondencia com o mundo externo. Essa realidade é susceptivel de alargamento, porém, talvez não de enriquecimento: todas as cousas se sbatem em face della, ella forma por assim dizer um universo fechado. Existirá alguma cousa fora della? Os  fatos, os objetos, os homens, não serão simples reflexos, apenas representações? Tenho lutado para romper este meu mundo fechado, encontrei um caminho uma vez: a comunhão com o todo universal, a solidariedade com todos os homens, pela inteligência ou pelo coração. Escrevi o “carvão”: que exprime este estado. Infelizmente, verifiquei que só no isolamento, só longe dos homens é possível a permanencia de semelhante attitude, e que ella só pode ser gerada em estado de contemplação. Quando se desce para o dominio da acção, encontra-se no homem o inimigo. E este encontro, este choque, quebra aquella atitude. Como única defesa, apresenta-se o recurso e volta a si mesmo, ao seu universo fechado, ao seu refugio."

 Trecho de carta da década de 1930.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Via Aérea

Envelope e carta, Porto Alegre, 29/09/1933.

E quem não se encanta com o colorido do envelope que chegou às mãos de Maria trazendo-lhe uma carta?

quarta-feira, 24 de maio de 2017

"Novas Histórias Extraordinárias (1857) de Edgar Allan Poe [1809 - 1849], em tradução francesa de Charles Baudelaire [1821-1867]. Ao conhecer a obra de Poe, Baudelaire constatou que a tradução não consiste apenas em traduzir palavras, mas sim em traduzir as visões da poesia de cada palavra. A tradução da obra de Poe por Baudelaire inaugura uma nova maneira de conceber o trabalho de tradução: a de traduzir poéticas. / New Extraordinary Stories (1857) by Edgar Allan Poe [1809 - 1849], in a French translation by Charles Baudelaire [1821-1867].When he discovered the work by Edgar Allan Poe, Baudelaire suffered the shock of realizing that the work of translation does not consist of translating words but of translating the poetic sense of each word. The translation of Poe’s work performed by Baudelaire introduces a new way of viewing the work of translation: that of translating poetic."

Fonte: BN

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Aula inaugural do PPG em Memória Social e Bens Culturais




O Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Bens Culturais realizou ontem sua aula inaugural deste semestre no dia 18/05. O evento aconteceu às 14h no Auditório Ir. Bruno Ruedell e teve a memória como tema. Maristela Bleggi Tomasini apresentou a palestra “com a palavra, a memória” e Elianara Corcini Lima falou sobre “neutralidade e memória”.

domingo, 16 de abril de 2017

De Francisco para Maria


"Algumas vezes a carta faz o papel de cocaina pra alma, nas crises de saudade. Procurei essa cocaina inocente e agora estou sorvendo a calma branca como poeira da tua lembrança insistente entranhada no meu espirito e nos meus sentidos, de tal maneira que eu penso que ella se desprende do papel."

Trecho de carta da década de 19/04/1932.

domingo, 12 de março de 2017

Carta de Arístocles a Alexandre, rei da Macedônia.

Que lhe perguntara o que havia de fazer para lograr honras e felicidade.
Guarda os segredos. Fala pouco. Usa de verdade. Não sejas ligeiro. Reprime a ira. Não te metas em pleitos. Não pagues adiantado a ninguém. Abstém-te de vinho. Lembra-te que és mortal. Sê compassivo. Não te associes com quem não conheces. Não sejas fácil em dar ouvidos ao que te dizem. Não te fies no inimigo reconciliado. Pelas coisas perdidas e que se não podem recuperar, não te amofines. Não te alegres com a desgraça alheia Não contendas com o mais forte do que tu. Não confies nunca teus segredos a tua mulher nem a teus filhos; porque mulheres e meninos só calam o que não sabem. Coisa que se não pode alcançar não desejes alcançá-la. O que é incrível nunca o creias. Se desejas honras e fortuna, guarda o que acabo de dizer- te. Tem saúde para acrescentamento das ciências.

ROQUETE, J. I. Novo Secretário Portuguez ou codigo epistolar contendo regras e advertências para escrever com elegancia toda sorte de cartas. Paris: J-P. Aillaud, Molon e Cia., 1860, p. 56.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Recortes

Toute lettre ou toute correspondance a le pouvoir d’intriguer, d’éveiller la curiosité, d’embarrasser autant que de saisir ou de capter par ce qu’elle porte de mystère et d’implicite. Là réside, sans doute, la part de séduction exercée par les lettres sur le lecteur, mais aussi la résistance qu’elles opposent à un usage immédiat. La trace porte en elle l’idée de sens caché à déchiffrer, une sorte d’esthétique du caché. Ouvrir une correspondance, c’est déjà participer de l’idée ou de l’illusion que le caché est plus instructif que le visible ou l’apparent.

(DAUPHIN, Cécile, « Les correspondances comme objet historique », Sociétés & Représentations 1/2002 (n° 13), p. 43-50. Disponível em: <www.cairn.info/revue-societes-et-representations-2002-1-page-43.htm> Acesso em: 11/05/2015.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Recortes

Records are also produced because of societal customs and traditions. Document forms have been around for a long time, and the forms not only mirror the functions they are meant to perform but they also reflect social conventions and traditions. There are events dictating the creation of a document, if one is to be socially responsible. The death of a friend, for example,  requires the writing of a letter of condolence, even if today we might scribble the letter in to a prepackaged greeting card or send in via electronic mail, short-hand approaches indicating that the societal customs and traditions are always evolving, even if slowly. Every document we examine, from a letter to a check or receipt to various legal forms, are the result of generations and even centuries of development. We instantly recognize the intent of a document by its form. […] Even if we cannot read the language of the document, we can usually guess its purpose (if not its specifics) by the form and structure of the information.
COX, J. Richard. Personal archives and a new achival calling. redings, reflections and ruminations. Duluth, Minnesota: Litwin Books, LLC, 2008, p. 140


domingo, 5 de fevereiro de 2017

Porto Alegre, década de 1920

O Exemplo. Jornal do Povo. Porto Alegre, 26 dez 1920, nº 50.

O Exemplo. Jornal do Povo. Porto Alegre, 26 dez 1920, nº 50.

O Exemplo. Jornal do Povo. Porto Alegre, 26 dez 1920, nº 50.

O Exemplo. Jornal do Povo. Porto Alegre, 26 dez 1920, nº 50.

O Exemplo. Jornal do Povo. Porto Alegre, 25 set 1924, nº 80.