terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Recortes

Toute lettre ou toute correspondance a le pouvoir d’intriguer, d’éveiller la curiosité, d’embarrasser autant que de saisir ou de capter par ce qu’elle porte de mystère et d’implicite. Là réside, sans doute, la part de séduction exercée par les lettres sur le lecteur, mais aussi la résistance qu’elles opposent à un usage immédiat. La trace porte en elle l’idée de sens caché à déchiffrer, une sorte d’esthétique du caché. Ouvrir une correspondance, c’est déjà participer de l’idée ou de l’illusion que le caché est plus instructif que le visible ou l’apparent.

(DAUPHIN, Cécile, « Les correspondances comme objet historique », Sociétés & Représentations 1/2002 (n° 13), p. 43-50. Disponível em: <www.cairn.info/revue-societes-et-representations-2002-1-page-43.htm> Acesso em: 11/05/2015.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Recortes

Records are also produced because of societal customs and traditions. Document forms have been around for a long time, and the forms not only mirror the functions they are meant to perform but they also reflect social conventions and traditions. There are events dictating the creation of a document, if one is to be socially responsible. The death of a friend, for example,  requires the writing of a letter of condolence, even if today we might scribble the letter in to a prepackaged greeting card or send in via electronic mail, short-hand approaches indicating that the societal customs and traditions are always evolving, even if slowly. Every document we examine, from a letter to a check or receipt to various legal forms, are the result of generations and even centuries of development. We instantly recognize the intent of a document by its form. […] Even if we cannot read the language of the document, we can usually guess its purpose (if not its specifics) by the form and structure of the information.
COX, J. Richard. Personal archives and a new achival calling. redings, reflections and ruminations. Duluth, Minnesota: Litwin Books, LLC, 2008, p. 140


domingo, 5 de fevereiro de 2017

Porto Alegre, década de 1920

O Exemplo. Jornal do Povo. Porto Alegre, 26 dez 1920, nº 50.

O Exemplo. Jornal do Povo. Porto Alegre, 26 dez 1920, nº 50.

O Exemplo. Jornal do Povo. Porto Alegre, 26 dez 1920, nº 50.

O Exemplo. Jornal do Povo. Porto Alegre, 26 dez 1920, nº 50.

O Exemplo. Jornal do Povo. Porto Alegre, 25 set 1924, nº 80.

domingo, 11 de dezembro de 2016

A propósito

"Une histoire qui sert est une histoire serve" (1919).
Lucien Febvre

sábado, 12 de novembro de 2016

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Memória

Hélice resgatada do naufrágio e agora colocada em lugar de honra no Cisne Branco,
barco que há décadas realiza passeios pelo Guaíba, em Porto Alegre.

sábado, 22 de outubro de 2016

Etiqueta Epistolar

Modelos de cartas sobre diferentes assuntos, escolhidos entre os melhores autores epistolares. Com uma breve instrução à frente de cada espécie de cartas. Precedidas de de algumas reflexões sobre o estilo epistolar em geral, sobre o caráter dos autores nesse gênero, e do cerimonial das cartas, 1767.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Poder pode mas... não deve

"Ao escrever cartas de amor, cuidado!” — enfatiza Bárbara Virgínia em seu livro sobre etiqueta social[1]. E prossegue, explicando: “Há um ditado que diz: Tudo o que está escrevendo agora, um dia poderá ser lido num tribunal."

Pois, se o amor é cego, a sociedade não o é, e parece vigiar os amantes incautos que não raramente documentam sua paixão. A confissão dessas indiscrições, contudo, documentada em cartas de amor, dão a ver bem mais que uma lúdica ou trágica paixão. Materializam hábitos, costumes e práticas sociais. 

Isso importa? Mas é claro que sim. Até porque a era dos romances epistolares já não acontece, ao menos não com uso de papel e envelopes. O correio eletrônico, as redes sociais, o telefone substituíram as velhas cartas de amor...



[1] VIRGINIA, Bárbara. Poder pode mas... não deve. Manual ilustrado do bem-receber, elegância, charme e etiqueta. São Paulo: Coleções Loyola, 1993, p. 39.