Espaço inicialmente reservado a produções relacionadas a meu Mestrado em Memória Social e Bens Culturais, Lasalle, 2012. Depois, em boa parte, direcionado a pesquisas vinculadas ao Doutorado em História Social, USP, 2017. Atualmente (2019), dará lugar a publicações conexas a meu pós-doc em Psicologia Social, em andamento junto à UERJ. Além disso, contempla temas como memória, história, arquivos pessoais, cotidiano, arte, fotografia e outros saberes que despertam em mim o desejo de pesquisar.
domingo, 7 de agosto de 2011
Memória Involuntária
Para definir memória involuntária ou inconsciente é necessário conceber primeiro o que vem a ser a memória consciente ou voluntária, à qual comumente nos referimos, uma vez que pertence ao campo de nossa consciência e encontra-se, até certo ponto, sob o comando de nossa vontade. Lembramos do que desejamos lembrar e, salvo o esquecimento que eventualmente se oponha ao nosso desejo de recordar, controlamos nossas lembranças, dispondo delas à vontade. Diferentemente disso, sem que tenhamos qualquer domínio sobre o processo, ocorre muitas vezes sermos surpreendidos pela invasão de uma lembrança, por vezes muito nítida e muito precisa, evocada por uma sensação qualquer, que pode ser um cheiro, um sabor, um ruído, uma sensação táctil ou a visão inesperada de uma paisagem ou objeto, algo que afete nossos sentidos e, por essa via, desperte nossa sensibilidade. Memória Involuntária