quinta-feira, 15 de setembro de 2011

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Making off






Percursos Historiográficos Sandra Jatahy Pesavento. Making off dos desenhos a carvão realizados no Memorial do Estado do Rio Grande do Sul.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O Signo da Alteridade

As sensibilidades são sutis, difíceis de capturar, pois se inscrevem sob o signo da alteridade, traduzindo emoções, sentimentos e valores que não são mais os nossos.
PESAVENTO, Sandra. Sensibilidades e escritas da alma. (In:PESAVENTO, Sandra, LANGUE, Frédérique (orgs). Sensibilidades na História: Memórias singulares e Identidades urbanas. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2007.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Uma Carta de Amor

Este artigo é uma reflexão sobre o tema amor e sua expressão epistolar, na abordagem de uma carta escrita em agosto de 1924, com ênfase no que este documento apresenta em relação ao tema memória e sensibilidade, a partir da narrativa de uma visita que o missivista faz à casa onde conviveu com sua amada. Uma Carta de Amor: Objeto de Memória e Testemunho de Sensibilidade

Cemiérios, Sentimentos, Saudades

O presente artigo pretende ser um relato das sensibilidades em relação à vivência da morte e sua expressão metafórica na construção de cemitérios que integram as cidades como lugares de memória. Pretende ainda propor os cemitérios como lugares que devem ser visitados e conhecidos em cidades, uma vez que são uma amostra de expressão cultural, artística e social.
Cemitérios, Sentimentos e Saudades:Metáforas Urbanas Visuais

domingo, 7 de agosto de 2011

Memória Involuntária

Para definir memória involuntária ou inconsciente é necessário conceber primeiro o que vem a ser a memória consciente ou voluntária, à qual comumente nos referimos, uma vez que pertence ao campo de nossa consciência e encontra-se, até certo ponto, sob o comando de nossa vontade. Lembramos do que desejamos lembrar e, salvo o esquecimento que eventualmente se oponha ao nosso desejo de recordar, controlamos nossas lembranças, dispondo delas à vontade. Diferentemente disso, sem que tenhamos qualquer domínio sobre o processo, ocorre muitas vezes sermos surpreendidos pela invasão de uma lembrança, por vezes muito nítida e muito precisa, evocada por uma sensação qualquer, que pode ser um cheiro, um sabor, um ruído, uma sensação táctil ou a visão inesperada de uma paisagem ou objeto, algo que afete nossos sentidos e, por essa via, desperte nossa sensibilidade. Memória Involuntária

Memória e Literatura

A literatura é fonte de pesquisa histórica das mais acreditadas na busca de relatos pertinentes a hábitos, costumes e crenças existentes em dada sociedade. O próprio conceito de memória coletiva (HALBWACHS, 1991) encontra na literatura um reforço, na medida em que esta contribui para homogeneizar as recordações de determinado grupo social. Em La mémoire collective, esse autor coloca que quanto mais um romance ou uma peça teatral são colocados por seu autor em um período distante de nós de muitos séculos, isso é frequentemente um artifício para afastar o quadro dos eventos atuais e melhor fazer sentir a que ponto o jogo dos sentimentos é independente dos acontecimentos históricos (HALBWACHS, 1950, La mémoire collective, p. 52). Ele deixa ainda um testemunho pessoal, quando conta que, estando pela primeira vez em Londres, diante de lugares históricos, lembrou-se imediatamente de Dickens, que lera na infância e que com ele parecia caminhar então. Outros homens têm essas lembranças em comum comigo, ― acrescenta. Bem mais, eles me ajudam a me lembrar delas: para melhor lembrar-me, eu me volto para eles, eu adoto momentaneamente seu ponto de vista, eu entro em seu grupo, logo, continuo a fazer parte, pois sofro o impulso disso e encontro em mim muitas idéias e modos de pensar que não aprendi sozinho, e pelo quais eu permaneço em contato com eles (HALBWACHS, op. cit., p. 8).
Memória e Literatura

domingo, 24 de julho de 2011

Sensibilidades

As sensibilidades seriam, pois, as formas pelas quais indivíduos e grupos se dão a perceber, comparecendo como um reduto de representação da realidade através das emoções e dos sentidos. Nesta medida, as sensibilidades não só comparecem no cerne do processo de representação do mundo, como correspondem, para o historiador da cultura, àquele objeto a capturar no passado, à própria energia da vida. Sensibilidades se exprimem em atos, em ritos, em palavras e imagens,em objetos da vida material, em materialidades do espaço construído. Falam, por sua vez, do real e do não real, do sabido e do desconhecido, do intuído ou pressentido ou do inventado. Sensibilidades remetem ao mundo do imaginário, da cultura e seu conjunto de significações construído sobre o mundo. Mesmo que tais representações sensíveis se refiram a algo que não tenha existência real ou comprovada, o que se coloca na pauta de análise é a realidade representação. Sonhos e medos, por exemplo, são realidades enquanto sentimento, mesmo que suas razões ou motivações, no caso, não tenham consistência real. PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e história cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2003, p. 58, in WEBER SANTOS, Nádia Maria, A sensibilidade na vida e obr da historiadora Sandra Pesavento. A questão da interdisciplinaridade, postura crítica e a História Cultural. Fenix, Revista de História e Estudos Culturais, Vol V6, ano VI, n. 3, http://www.revistafenix.pro.br/vol20nadia.php, acesso em 24/07/2011. Imagem: Hieronymus Bosch, obra realizada entre 1475 e 1480, intitulada A extração da pedra da loucura.