Espaço inicialmente reservado a produções relacionadas a meu Mestrado em Memória Social e Bens Culturais, Lasalle, 2012. Depois, em boa parte, direcionado a pesquisas vinculadas ao Doutorado em História Social, USP, 2017. Atualmente (2019), dará lugar a publicações conexas a meu pós-doc em Psicologia Social junto à UERJ, com estágio concluído em 2023. Além disso, contempla temas como memória, história, arquivos pessoais, cotidiano, arte, fotografia e outros saberes.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Anoitecer em São João Del Rei
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
As Praças Velhas
É notável como Francisco descreve a nostalgia que encontra nas praças abandonadas, objeto do poema aqui retratado, sem data, mas muito provavelmente escrito em 1923 e remetido a Maria nesta época. Ele, ao mesmo tempo em que descreve os lugares como são no presente, evoca seu passado, mencionando a fonte com repuxo “antes faiscante do luxo de rica pedraria” e que agora transmite apenas “sua melancólica solidão”, circunstância que ele não deixa de qualificar como irônica, fazendo-nos sentir quanto o tempo pode tirar às coisas. Percebe-se nisso que Francisco resgata um pouco do luxo perdido, restaurando, na memória, os velhos tempos das praças, quando novas. Essa forma poética de ver a cidade, destacando partes de sua geografia, de retratá-la a partir de dados conformados ao abandono, à solidão, tornam os escritos de Francisco instigantes, repletos de prosopopéias onde mesmo as árvores são belas em sua senilidade. É possível percorrer a cidade imaginária na qual Francisco amou, e que é ainda Porto Alegre descrita com poesia e sensibilidade a partir de diversos lugares que nos são descritos através de intensa subjetividade. Nesta cidade existem praças abandonadas, como existem arrabaldes, tema de outro desses poemas escritos nos anos vinte, mais precisamente em 1923, quando inicia sua correspondência com Maria.
Em São João del Rei
Visitando esta cidade, sente-se pouco a história e o barroco, tudo por conta do trânsito, da precariedade do lugar, do abandono de parte das ruas. Hospedada no centro, em frente ao canal que corta a cidade, foi possível percorrer a pé sua parte histórica, encontrando as igrejas sem ajuda de indicações, que não existem. Imensa dificuldade ainda em fotografar um cenário onde o trânsito intenso e as imensas placas publicitárias impedem uma boa foto e poluem o ambiente. É preciso sempre fechar as imagens o máximo possível, para que elas assim possam transmitir um pouco do que deve ter sido tudo aquilo no passado. Esta igreja é de uma riqueza indescritível, especialmente pelas imagens talhadas com maestria sobre madeira, predominantemente, o cedro. À noite, porém, surpreende, porque traz com ela o famoso repicar dos sinos de São João del Rei, tornado patrimônio imaterial. Ao me dar conta do que ouvia, consegui, com o que me restava de bateria, gravar o som que utilizo aqui como áudio desde vídeo.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Imaginação
“O problema da imagem poderia ter recebido do romantismo uma verdadeira renovação. O romantismo, com efeito, em filosofia como em política e em literatura, se manifesta por um retorno ao espírito de síntese, à ideia de faculdade, às noções de ordem e hierarquia, a um espiritualismo que se faz acompanhar por uma fisiologia vitalista.” SARTRE, Jean-Paul. A Imaginação, trad. Luiz Roberto Salinas Fortes. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1964, p. 21.
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Sinos de São João del Rei
Um pouco dos sinos de São João del Rei, patrimônio imaterial, com registro concedido pelo IPHAN que equivale a um tombamento.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Museu do Prado anuncia descoberta de cópia da Monalisa
01/02/2012 16:56 - Atualizado em 01/02/2012 17:20
O Museu do Prado, localizado em Madri, anunciou nesta quarta-feira a descoberta de uma cópia da Monalisa, de Leonardo da Vinci, encontrada em seus depósitos, e que foi pintada na mesma época da original por um aluno do mestre. O museu apresentou fotografias da pintura, que esteve abandonada por décadas em um sótão, depois de sua restauração.A pintura retrata a mesma mulher pintada por Da Vinci, mais jovem e com o rosto mais fresco, mas com a mesma pose e o mesmo sorriso enigmático. Contudo, o fundo estava completamente preto, coberto por várias camadas de tinta preta, que foram removidas por especialistas cuidadosamente. A versão restaurada mostra no fundo uma paisagem de colinas e rios que muito se parece com a pintura original, atualmente no Museu do Louvre, em Paris. De acordo com um relatório sobre os detalhes descobertos pelos especialistas, publicado na revista britânica "The Art Newspaper", o trabalho é uma cópia da pintura de Da Vinci realizado por algum de seus alunos. A publicação acrescentou que a descoberta ajudará a entender como a obra-prima de Leonardo foi pintada, e notou que a idade da mulher representada no célebre quadro pode ser resultado da ação do verniz na tela. "Esta descoberta sensacional vai transformar a nossa compreensão da mais famosa pintura do mundo", apontou a publicação. O museu confirmou as informações da imprensa e se comprometeu a oferecer maiores detalhes em breve.
FONTE: CORREIO DO POVO
O Museu do Prado, localizado em Madri, anunciou nesta quarta-feira a descoberta de uma cópia da Monalisa, de Leonardo da Vinci, encontrada em seus depósitos, e que foi pintada na mesma época da original por um aluno do mestre. O museu apresentou fotografias da pintura, que esteve abandonada por décadas em um sótão, depois de sua restauração.A pintura retrata a mesma mulher pintada por Da Vinci, mais jovem e com o rosto mais fresco, mas com a mesma pose e o mesmo sorriso enigmático. Contudo, o fundo estava completamente preto, coberto por várias camadas de tinta preta, que foram removidas por especialistas cuidadosamente. A versão restaurada mostra no fundo uma paisagem de colinas e rios que muito se parece com a pintura original, atualmente no Museu do Louvre, em Paris. De acordo com um relatório sobre os detalhes descobertos pelos especialistas, publicado na revista britânica "The Art Newspaper", o trabalho é uma cópia da pintura de Da Vinci realizado por algum de seus alunos. A publicação acrescentou que a descoberta ajudará a entender como a obra-prima de Leonardo foi pintada, e notou que a idade da mulher representada no célebre quadro pode ser resultado da ação do verniz na tela. "Esta descoberta sensacional vai transformar a nossa compreensão da mais famosa pintura do mundo", apontou a publicação. O museu confirmou as informações da imprensa e se comprometeu a oferecer maiores detalhes em breve.
FONTE: CORREIO DO POVO
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