Visitando esta cidade, sente-se pouco a história e o barroco, tudo por conta do trânsito, da precariedade do lugar, do abandono de parte das ruas. Hospedada no centro, em frente ao canal que corta a cidade, foi possível percorrer a pé sua parte histórica, encontrando as igrejas sem ajuda de indicações, que não existem. Imensa dificuldade ainda em fotografar um cenário onde o trânsito intenso e as imensas placas publicitárias impedem uma boa foto e poluem o ambiente. É preciso sempre fechar as imagens o máximo possível, para que elas assim possam transmitir um pouco do que deve ter sido tudo aquilo no passado. Esta igreja é de uma riqueza indescritível, especialmente pelas imagens talhadas com maestria sobre madeira, predominantemente, o cedro. À noite, porém, surpreende, porque traz com ela o famoso repicar dos sinos de São João del Rei, tornado patrimônio imaterial. Ao me dar conta do que ouvia, consegui, com o que me restava de bateria, gravar o som que utilizo aqui como áudio desde vídeo.
Espaço inicialmente reservado a produções relacionadas a meu Mestrado em Memória Social e Bens Culturais, Lasalle, 2012. Depois, em boa parte, direcionado a pesquisas vinculadas ao Doutorado em História Social, USP, 2017. Atualmente (2019), dará lugar a publicações conexas a meu pós-doc em Psicologia Social, em andamento junto à UERJ. Além disso, contempla temas como memória, história, arquivos pessoais, cotidiano, arte, fotografia e outros saberes que despertam em mim o desejo de pesquisar.