Espaço inicialmente reservado a produções relacionadas a meu Mestrado em Memória Social e Bens Culturais, Lasalle, 2012. Depois, em boa parte, direcionado a pesquisas vinculadas ao Doutorado em História Social, USP, 2017. Atualmente (2019), dará lugar a publicações conexas a meu pós-doc em Psicologia Social junto à UERJ, com estágio concluído em 2023. Além disso, contempla temas como memória, história, arquivos pessoais, cotidiano, arte, fotografia e outros saberes.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Pedido de Preces, 1911
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
Arquivo de Lysia
Por sua singularidade, o arquivo de Lysia não se presta a
uma função sistemática, exceto aquela que, no passado, lhe imprimiu sua
empreendedora e que persiste ainda em sua organicidade[1].
A questão, parece, poderia estar relacionada ao que Baudrillard observou com
relação ao objeto marginal e ao objeto antigo, que escapariam a qualquer
sistematização. Singulares, barrocos, folclóricos, exóticos, antigos ― enumera
ele ― tais objetos contradiriam exigências de uma ordem funcional e
responderiam a desejos de outra ordem: testemunho, lembrança, nostalgia,
evasão. “Esses objetos ― acrescenta ― por diferentes que eles sejam, também
fazem parte da modernidade, e tomam aí um duplo sentido” [BAUDRILLARD,
Jean. Le système des Objets. Paris: Gallimard, 1968, p. 103]. Isso
ocorreria, particularmente, quando viessem a integrar um sistema cultural
diferente daquele que lhes deu origem. Passariam assim a responder a outras
necessidades, num processo equivalente à supressão do tempo, ao menos na ordem
do imaginário.
[1] “Organicidade é o termo que designa,
na área arquivística, a qualidade segundo a qual os arquivos refletem a
estrutura, funções e atividades da entidade acumuladora, em suas relações internas
e externas” (CAMARGO, Ana Maria de Almeida. Os arquivos e o acesso à verdade. In:
SANTOS, Cecília MacDowell et al.
(org). Desarquivando a ditadura: memória
e justiça do Brasil. São Paulo: Hucitec, 2009a, v.2, p.424-443).
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Fotografia
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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Cartão de Felicitações
Arquivos de família guardam tantas coisas... Pode-se muito falar na variedade e no inusitado de certos achados que neles se encontram, mas nada substitui a imagem. Neste caso, um cartão onde colegas de trabalho da noiva desejam felicidades ao casal, cujas núpcias aconteceram em 1956.
domingo, 20 de dezembro de 2015
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Curitiba, 1928
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domingo, 13 de dezembro de 2015
Cidade Especular
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terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Regras de Etiqueta
De mãos dadas com os preconceitos e as discriminações, as
regras de etiqueta marcam territórios onde hierarquias são estabelecidas, e embora
não correspondam a nenhum formalismo de ordem legal, nem por isso são menos
rigorosas. Não são promulgadas nem assinadas por quem de direito, mas emanam de
instâncias de controle onde o poder existe de fato. Enquanto a norma jurídica é
coercitiva na ordem das punições previstas em lei, a norma de etiqueta, quando
violada, tem consequências bem diferentes, que se dão muito mais perto dos
fatos sociais menos relevantes e mais corriqueiros. Entre subtrair um objeto
alheio, e não manifestar-se formalmente à vista de um convite assinalado com as
iniciais R. S. V. P, vai uma grande distância a separar estas duas instâncias
paralelas, ambas encarregadas de controlar e de constranger ― o vigiar e punir
de Foucault ―, cada qual a seu modo.
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