Espaço inicialmente reservado a produções relacionadas ao meu Mestrado em Memória Social e Bens Culturais, Lasalle, concluído em 2012. Depois, em boa parte, direcionado a pesquisas vinculadas ao meu Doutorado em História Social, USP, concluído em 2017 e, por fim, ao meu pós-doc em Psicologia Social junto à UERJ, concluído em 2023. Além disso, contempla temas como memória, história, arquivos pessoais, cotidiano, arte, fotografia e outros saberes.
sexta-feira, 31 de julho de 2015
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Cidades
domingo, 7 de junho de 2015
Lettre
La lettre, document de l’absence, ne
nous renvoie, déformé par l’alchimie
de la séparation, qu’un reflet de ce
que n’est pas, de ce que l’on ne peut
vivre. Elle est ce qui a été, ce qui n’est
plus, mirroir de sentiments exaspérés,
edulcurés, de mots d’attente
conventionnels que l’on se doit dire à
l’autrre pour s’apaiser soi-même quand il
n’est plus là.
Marie-Claire Grassi
Marie-Claire Grassi
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Lettres à Louise Colet
![]() |
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d1/Louise_Colet.jpg |
"J’éprouve pour
toi um mélange d’amitié, d’attrait, d’estime, d’attendrissement de coeur et
d’entraînement de sens qui fait um tout complexe, dont jê ne sais pas le nom
mas qui me paraît solide."
FLAUBERT, Lettres à Louise Colet, Paris: Magnard, 2003, p. 21.
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Cartas de Amor,
Flaubert,
Louise Colet
sexta-feira, 8 de maio de 2015
Cartas
"Ce qui me semble beau, ce que je voudrais faire, c'est un livre sur rien, un livre sans attache extérieure, qui se tiendrait de lui-même par la force interne de son style, comme la terre sans être soutenue se tient en l'air, un livre qui n'aurait presque pas de sujet ou du moins où le sujet serait presque invisible si cela se peut" (Flaubert, Carta a Louise Colet de 16/01/1852).
quarta-feira, 15 de abril de 2015
At 800 and aging well, the Magna Carta is still a big draw
The British Library is now showing the original manuscript of the Magna Carta, issued by King John in 1215 - more than 500 years before the US Declaration of Independence and the Bill of Rights. This exhibit, "Magna Carta: Law, Liberty, Legacy," is all part of an effort to show how the English document shaped today's world. The British Library is displaying two original copies of the Magna Carta. The text- translated into modern English from the original Latin reads: "No free man shall be arrested or imprisoned save by the lawful judgment of their equals or by the law of the land. To no one will we sell, to no one will we deny or delay right or justice. In 1215, it was revolutionary for a king to say that not even he was above the law. Of course, King John did not actually want to issue this document. He was at war with English barons; they gave him no choice. Then the king went behind their backs and secretly wrote a letter to Pope Innocent III, saying, "I have been forced to sign this awful thing! What people often don't realize is that Magna Carta itself was only valid for 10 weeks. The pope responded with a letter known as a "papal bull," which is also on display. The pope says, 'I declare the charter to be null and void of all validity forever. And yet the document became the foundation of the modern judicial system.
Fonte: Migalhas International, Abril 15, 2015 nº 1616 - Vol. 11
A Biblioteca Britânica exibe agora o manuscrito original da
Carta Magna promulgada por D. João em 1215, mais de 500 anos antes da
Declaração de Independência os EUA e o Bill of Rights. Ela exibe o título de "Magna
Carta: Law, Liberty, Legacy", tudo é parte de um esforço para mostrar como
o documento Inglês conforma o mundo de hoje. A Biblioteca Britânica está
exibindo dois exemplares originais da Magna Carta. No texto-traduzido para o
Inglês moderno do latim original lê-se: "Nenhum homem livre será detido ou
preso, salvo pelo julgamento legal de seus pares ou pela lei da terra. A ninguém
venderemos, a ninguém negaremos ou retardaremos o direito ou a justiça. Em
1215 era algo revolucionário para um rei afirmar que nem mesmo ele estava acima
da lei. É claro, o Rei John realmente não desejava promulgar tal documento. Ele
estava em guerra com os barões ingleses, e não teve escolha. Secretamente, porém,
escreveu uma carta ao Papa Inocêncio III, dizendo: “Eu fui forçado a assinar
essa coisa horrível!” ― O que muitas vezes as pessoas não percebem é que a
própria Carta Magna foi válida apenas durante 10 semanas. O papa respondeu com
uma carta conhecida como a "bula papal", que também está em
exibição. Diz o Papa: "Eu declaro a
Carta deve ser nula e sem efeito de toda validade para sempre”. ― O documento,
mesmo assim, tornou-se a base do sistema judicial moderno.
domingo, 5 de abril de 2015
Falar, escrever, ler...
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Bilhetes que integram o arquivo de Lysia. |
Speaking, writing, reading, and recordkeeping
are all part of the most fundamental human activities. This has been the case
for a few thousand years, and it continues to be the case even in the digital
era, where the characteristics of the activities are changing rapidly (COX, J.
Richard. Personal archives and a new achival calling: Redings, reflections and
ruminations. Duluth, Minnesota: Litwin Books, LLC, 2008, p. X).
domingo, 15 de março de 2015
quinta-feira, 5 de março de 2015
Minha Querida Lysia
Publicação 2015
![]() |
Trecho de uma das cartas de Maria. |
Minha Querida Lysia
TOMASINI, Maristela Bleggi. Minha Querida Lysia. In: FREITAS, Talitta Tatiane Martins. (Org.). Anais do VII Simpósio Nacional de História Cultural: Escrita, circulação, leituras e recepções, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. ISBN: 978-85-67476-12-4
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Minha Querida Lysia,
VII Simpósio Nacional de História Cultural
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
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"Mas não é um favor, objetam nossos filósofos, evocar as
forças profundas (fosse para reintegrá-las no sistema tão pobre de garantias)?
“Libertem-se da censura! Frustrem seus superegos! Tenham a coragem de seus
desejos!” Logo, solicitem-se verdadeiramente essas forças profundas para
permitir-lhes que se articulem em uma linguagem? Esse sistema de significações
permite levar a um sentido, e a qual sentido, zonas até aqui ocultas da pessoa?
Ouçamos agora Martineau: “É naturalmente preferível utilizar termos aceitáveis,
estereotipados: é a própria essência da metáfora (!)... Se eu peço um cigarro
‘suave’ ou um ‘belo’ carro, ― ainda que incapaz de definir literalmente tais
atributos ―, sei que eles indicam alguma coisa de desejável. O motorista mediano
não sabe o que é o octano em sua gasolina, mas ele sabe vagamente que é alguma
coisa favorável. Assim, pede gasolina com alto índice de octanagem, porque é
esta qualidade favorável e essencial que ele reclama em um jargão ininteligível”
(p. 142). Em outras palavras, o discurso publicitário não faz senão suscitar o
desejo para generalizá-lo nos termos mais vagos. As “forças profundas”,
reduzidas a sua mais simples expressão, são indexadas sobre um código
institucional de conotações e de “escolhas” não podem, no fundo, senão
chancelar o conluio entre esta ordem moral
e minhas veleidades profundas: tal é a alquimia da “garantia psicológica”[1].
Essa evocação estereotipada das “forças profundas” equivale
muito simplesmente a uma censura. Essa
ideologia da realização pessoal, o ilogismo triunfante das pulsões
desculpabilizadas, é, de fato, um gigantesco empreendimento de materialização
do superego. Aquilo que é “personalizado”
no objeto é, primeiro, uma censura. Os filósofos do consumo costumam falar
de “forças profundas” como de possibilidades imediatas de felicidade que é o
bastante liberar. Todo inconsciente é conflitante e, na medida em que a
publicidade o mobiliza, ela o mobiliza como conflito. Ela não libera as
pulsões, ela, antes, mobiliza os fantasmas que bloqueiam essas pulsões. Daí a
ambiguidade do objeto, daí a pessoa jamais se superar, podendo apenas
recolher-se contraditoriamente: nos desejos e nas forças que o censuram.
Encontramos aí um esquema global de gratificação/frustração analisada mais acima:
o objeto veicula sempre, sob uma resolução formal de tensões, sob uma regressão
nunca exitosa, a recondução perpétua dos conflitos. Estaria aí talvez uma
definição da forma específica da alienação contemporânea: os próprios conflitos
interiores, as “forças profundas” são mobilizadas como o é a força de trabalho
nos processos de produção.
Nada mudou, ou antes, se : as restrições à realização
pessoal não se exercem mais através de leis repressivas, de normas de
obediência : a censura se exerce através das condutas “livres” (compra,
escolha, consumo), através de um investimento espontâneo, ela se interioriza de
qualquer sorte no próprio gozo."
BAUDRILLARD, Jean. Le sistème des objets. Paris: Gallimard, 1968, p. 269-270.
[1] De
fato, é fazer muita honra à publicidade compará-la a uma magia: o léxico nominalista dos alquimistas tem, ele, algo de uma
verdadeira linguagem, estruturada por uma práxis de procura e de decifração. O
nominalismo da “marca”, ele, é puramente imanente e fixado pelo imperativo
econômico.
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