Por outro lado, em termos de método, a História se faz antropológica quando se volta para as fontes na prática de uma descrição densa, como assinala Geertz, a tecer, como fonte, toda a gama de relações e de observações possíveis, em uma recomposição cuidadosa de toda a gama de significados socialmente estabelecidos que possa conter. Trabalhar com a História Cultural seria desvendar essa teia, na busca do universo simbólico contido em cada traço do passado. Nessa medida, tanto o texto antropológico quanto o histórico seriam, sempre, ficções, construções a partir dos registros do comportamento humano no tempo, em que seria buscado tanto o dito quanto o não-dito, tanto a presença quanto o silêncio.
PESAVENTO, Sandra Jathay. Os novos parceiros da história, IN:_________. História e História Cultural. BH: Autêntica, 2003, p. 111.
Espaço inicialmente reservado a produções relacionadas a meu Mestrado em Memória Social e Bens Culturais, Lasalle, 2012. Depois, em boa parte, direcionado a pesquisas vinculadas ao Doutorado em História Social, USP, 2017. Atualmente (2019), dará lugar a publicações conexas a meu pós-doc em Psicologia Social, em andamento junto à UERJ. Além disso, contempla temas como memória, história, arquivos pessoais, cotidiano, arte, fotografia e outros saberes que despertam em mim o desejo de pesquisar.