“Temos, por isso, dois termos quase equivalentes para
designar a emergência que chamamos a civilização: civilidade e socialidade, os quais, em um dado momento da história,
e em circunstâncias específicas, se fundem com a noção de sociabilidade. Todos estes termos designam certa forma de respeito
do outro e de regulação da violência natural do indivíduo. Assim, a construção
histórica do saber-viver pode
legitimamente aparecer como uma maneira de gerir a contradição entre o
indivíduo e a sociedade, entre a liberdade individual e a regulação das
paixões. O saber-viver instaura uma
domesticação coletiva”.
LEENHARDT,
Jacques. Sensibilidade e sociabilidade. In: RAMOS, Alcides Freire; MATOS, Maria
Izilda Santos de; PATRIOTA, Rosangela (Org). Olhares sobre a história. Goiás: Editora Ucitec, 2010, p. 27-28.
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