sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Trabalho: uma questão histórica

A notícia, de 24 de janeiro de 1919, é do Diario Español, periódico publicado em língua espanhola, em São Paulo, de 1912 a 1922. Foi o sucessor de La voz de España:

O que pedem os trabalhadores ingleses o Governo dá
BUENOS AIRES — Um telegrama de Londres anuncia que os empregados das estradas de ferro pedem 8 horas de trabalho, nacionalização das ferrovias e participação dos operários na administração das mesmas.
O governo inglês concordou em conceder a semana de 48 horas de trabalho nas oficinas de construção de máquinas e nos estaleiros marítimos nacionais.

Foi, aliás, muito antes, mais precisamente no início de setembro de 1866, que o “Congresso Internacional de Trabalhadores”, em Genebra, por proposta do Conselho Geral de Londres, declarou finalmente, através de uma resolução, a limitação da jornada de trabalho a oito horas como condição preliminar ao exame de quaisquer outras propostas.  Essa resolução do Congresso da Associação Internacional dos Trabalhadores, — nota da edição alemã —,  teve por base as “Instruktionen fuer die Delegierten des Provisorischen Zentralrats zu den einzelnen Fragen” [Instruções aos delegados do Conselho Central Provisório para questões isoladas] redigidas por Marx (MARX. O capital. Crítica da economia política, vol. I. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1996, p. 413).

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