Espaço inicialmente reservado a produções relacionadas a meu Mestrado em Memória Social e Bens Culturais, Lasalle, 2012. Depois, em boa parte, direcionado a pesquisas vinculadas ao Doutorado em História Social, USP, 2017. Atualmente (2019), dará lugar a publicações conexas a meu pós-doc em Psicologia Social, em andamento junto à UERJ. Além disso, contempla temas como memória, história, arquivos pessoais, cotidiano, arte, fotografia e outros saberes que despertam em mim o desejo de pesquisar.
sábado, 14 de janeiro de 2012
Bem...
Ao escrever qualquer carta, num minuto de alegria ou de sofrimento, o homem não procura disfarces para ocultar seu pensamento. Se está a sangue frio, pode, evidentemente, polir a frase ou esconder, com discrição, as ideias. Quando, porém, se encontra sob o domínio de sentimentos mais ou menos fortes ou intensos, já o caso muda de figura. O indivíduo é levado a abrir a sua alma. A dor não lhe permite fazer literatura. O estilo implica artificialismo, e com ele não se compadecem os sentimentos veementes e sinceros.VIANA, Mário Gonçalves. Cartas do Padre Antônio Vieira. Porto: Domingos Barreira Editor, sem data, p. 8.