Imagens imaginadas são as paisagens e as coisas que eu vi pelos olhos da fotografia. Muitas vezes, banalidades pelas quais se passa todos os dias sem que nos causem maior impressão.
Nem por isso, por sua simplicidade, as imagens contêm menos de beleza.
Nem por isso, a banalidade retira às coisas imaginadas com a máquina sua potencial capacidade de nos surpreender e encantar.
Tem um pouco do próprio ato de pintar essa fração de segundo da foto, seja com um simples celular, seja com uma câmera de gente grande como a que me acompanha hoje. Para fabricar uma imagem entra muito de imaginação e, depois, de contentamento, pela redescoberta que toda fotografia guarda em si. Entra muito da curiosidade de mexer naquilo, de controlar a luz, de sublinhar uma cor, de suprimir um componente, como se negociássemos com a criatura, a fim de torná-la mais identificada com a gente mesmo, descompromissada com o real de onde a retiramos com a mágica da luz captada pela lente.
E ainda, afinal, a eternidade virtualmente resguardada e sempre pronta ao resgate da emoção que a criou.
Espaço inicialmente reservado a produções relacionadas a meu Mestrado em Memória Social e Bens Culturais, Lasalle, 2012. Depois, em boa parte, direcionado a pesquisas vinculadas ao Doutorado em História Social, USP, 2017. Atualmente (2019), dará lugar a publicações conexas a meu pós-doc em Psicologia Social, em andamento junto à UERJ. Além disso, contempla temas como memória, história, arquivos pessoais, cotidiano, arte, fotografia e outros saberes que despertam em mim o desejo de pesquisar.
domingo, 20 de janeiro de 2013
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